Páginas

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Organismos Transgênicos

Para quê? Para quem?

              Denomina-se organismo transgênico, ou organismo, geneticamente modificado (OMG), todo organismo, animal, planta, bactéria - que teve o seu patrimônio genético modificado com a introdução de um gene estranho ( deoutra espécie que não a sua). 
              Mudanças no código genético podem ser feitas usando-se técnicas da transformação genética, em que um ou mais genes de interesse são isolados bioquimicamente e inseridos num outro organismo. O organismo receptor do gene estranho, que pode ser de qualquer oetra espécie,multiplicará aqueles genes estranhos, os quais irão produzir determinada proteína que não era produzida naturalmente.
             Esta biotecnologia que está sendo aplicada em maisor escala na agricultura, com a introdução de diversos vegetais transgênicos fr interesse econômico, como o milho, a soja e a batata, vem causando diversas polêmicas por todo o mundo. Quais seriam as consequencias de se alterar um organismo geneticamente para a própria espécie, para a biodiversidade e para o ser humano? Quais as vantagnes em termos de aumento de produção e melhora de qualidade nutritiva no caso das plantas transgênicas? Os interesses econômicos por trás de toda esta manipulação genética beneficiam o consumidor, o produtor ou apenas a empresa que produz os transgênicos?

             Animais transgênicos
             O primeiro caso bem sucedido de animal transgênico foi relatado em 1982, quando o DNA de um rato foi transferido para um camundongo, o qual teve um aumento considerável do seu tamanho corporal. Hojo existem linhagens de animais transgênicos que desenvolvme doenças humanas com tumores, diabétes, disturbios neurológicos etc. Estas linhagens estão sendo produzidas para serem utilizadas em pesquizas laboratoriais que visam a encontrar um solução para tais doenças.
            Também estão sendo pesquisados animais modificados, como porcos, para se uase determinados tecidos em transplantes; também coelhos, ovelhas e vacas cujo leite passaria a produzir proteínas de interesse para tratamentos de determinadas doenças.
            Muitas bactéria são utilizadas hoje, como verdadeiras fábricas de substâncias para o homem. Certas bactérias receberam, por exemplo, gens humanos que codificam a síntese sa insulina, ou do hormônio de crescimento, e passaram a produzir estas substâncias naturalmente. Da mesma maneira, genes para resistência a insetos foram inoculados em bactérias e estas em embriões de plantas nas sementes. Estas plantas passaram a produzir naturamlmente um substância letal para os insetos que se alimentem, por exemplo, de suas folhas, pólen ou da seiva etc. Todas as técnicas de produção de organismos transgênicos são comuns à Engenharia genética, o ramo mais novo da genética.
          
            Alimentos Transgênicos
            Os alimentos transgênicos, na sua maioria, originam-se de plantas que sofreram manipulação genética com a introdução de um gene alheio ao seu genoma. Existe, hoje, um grande debate em relação ao plantio, à comercialização e ao consumo de alimentos transgênicos.
            Os defensores desta tecnologia dizem que os alimentos transgênicos solucionarão o problema da fome mundial, aumentando a produção de grãos, resolvendo problemas como pragas, secas e o problema da toxicidade de certas substâncias causadoras de alergias.
             Os detratores, por outro lado, aletam para o fata de não existirem daods suficientes relativos ao impacto ambiental e à segurança alimentar. Acusam estes alimentos de serem nocivos para seres humanos animais, de alterar o meio ambiente, de afetar equilíbrio entre as espécies, de provacar novas reações alérgicas e de contribuir para a morte dos antibióticos.
             Por todo o mundo as polêmicas em torno dos transgênicos vêm crescendo com o aval de muitos governos, tanto de países desenvolvidos como subdesenvolvidos, uma vez que a indústria de alimentos no mundo inteiro é o setor que movimenta as somas mais fabulosas. Do outro lado está a sociedade civil ou, pelo menos, alguns setores de vários países que, por meio de institutos de defesa do consumidor, grupos ecológicos, conselhos de medicina, e outras instituições, até mesmo da igreja , vêem nestes produtos vários tipos de ameaça, opondo-se obstinadamente à sua entrsda - ora solicitanto que sejam feitas muitas pesquisas relacionadas com o impacto sobre a saúde dos consumidores e o meio ambiente, ora exigindo a regulamentação e a fiscalização dos chamados Alimentos Frankenstein.
             A quetão dos transgênicos, no Brasil, também está causando polêmicas. Frequentemente vemos notícias na imprensa flada e escrita sobre a liberação das vendas de alimentos transgênicos, sobre setores da sociedade se posicionando contra os transgênicos, sobre decisões judiciais que são atropeladas pelo próprio governo, sobre setores acadêmicos ora contra, ora a favor dos transgênicos, sobre movimentos ecológicos totalmente contra, sobre empresas multinacionais, como a Monsanto, tentando justificar de qualquer maneira a qualidade de seus produtos transgênicos. 
            Não se pode negar o interesse puramente fianceiro das empresas que produzem os transgênicos. Argumentar que esta tecnologia vai melhorar as características qualitativas e quantitativas dos alimentos e, portanto, vai ajudar a enfrentar o problema da má nutrição e da subnutrição é pura demagogia, dizem as entidades que são contra. A população que passa fome encontra-se nesta situação porque não tem acesso aos alimentos, quee sejam transgênicos ou não, necessários para resolver o problema da desnutrição. Os transgênicos não vão resolver o problema da fome, assim como nenhuma tecnologia conseguiu até agora resolver, pois este é um problema de cunho sócio-econômico, ligado, principalmente, à pose da terra e dos bens de produção. Não podemos, entretanto, negar que há benefícios na aplicação desta tecnologia, como já ficou provado com o desenvolvimento da insulinatransgênica, por exemplo.
           Os progressos advindos da ciência sempre geram e sempre gerarão polêmicas de cunho ético e legal. A questão dos trangênicos só vais amadurecer na medida em que a sociedade, representada por seus diversos setores, tomar conhecimento das consequencias maléficas ou benéficas do uso desta tecnologia e usar estas informações exercendo o direito de escolha e de prmoção do seu bem-estar.

Um comentário:

  1. Li o material e gostei.Continuem a fazer desse espaço um ambiente de muita informação.Quero ver outras publicações.Parabéns.

    ResponderExcluir