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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Clonagem Humana

             O termo clone, originado da palavra grega Kion, que significa o broto de um vegetal, foi usado pela primeira vez na língua inglesa, no início do século XX, para designar indivíduos geneticamente idênticos.
A clonagem como forma de reprodução assexuada multiplica um único patrimônio genético, como ocorre naturalmente em organismos unicelulares como bactérias, leveduras, protistas e nas plantas na propagação vegetativa. Nos animais ocorre naturalmente quando surgem gêmeos univitelinos, ou ainda em crustáceos e moluscos. Neste caso, ambos novos indivíduos gerados têm o mesmo patrimônio genético.
Hoje, aplica-se este termo com ênfase na designação de novos animais produzidos, artificialmente em laboratório a partir de um outro pré-existente. Os indivíduos resultantes deste processo desenvolverão as mesmas características genéticas cromossômicas do indivíduo doador, original.
             A aparente vantagem de reprodução assexuada, perpetuando um genótipo único, selecionado para um certo nicho ecológico, apresenta, na verdade, o forte risco de extinção diante de mudanças que possam ocorrer no ambiente.
             A esta forma de reprodução monótona a natureza contrapõe a reprodução sexuada, com sua exuberante variabilidade genética, sua estonteante versatilidade, criando quase uma forma para cada dia, para cada espaço, para cada situação: basta observarmos a grande variedade de povos.
             Há, ainda, uma outra e curiosa forma de reprodução, conhecida como partenogênese: em que um óvulo se desenvolve em um novo indivíduo sem ter ocorrido fecundação. É o caso da espécie de crustáceo Artemia parthenogenetica, que tem sobrevivido por, no mínimo, 30 milhões de anos, mesmo tendo essa forma de reprodução. O pulgão de planta, ou afídio, reproduz-se por patogênese frequentemente e apenas em algumas gerações se reproduz sexualmente. Talvez um dia a humanidade venha a ter esse padrão reprodutivo, embora sempre sobre a dúvida se, como no caso das abelhas, não fosse o processo escolhido apenas para assegurar a submissão das formas operárias , mantendo a forma dominante, no caso a Rainha, por meio da reprodução sexuada, o segredo da produção das características que lhe conferem o poder e o domínio.
            No dia 21 de Março de 2001, o Ministro da Agricultura e do Abastecimento anunciou, em Brasília, o nascimento do primeiro animal clonado brasileiro, a bezerra Vitória, da raça Simental, nascida na Fazenda Sucupira, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura. As pesquisas em reprodução animal na Embrapa começaram em 1984 e são o resultado da tecnologia de transferência nuclear - a bezerra Vitória é resultado de núcleos transferidos de um embrião de cinco dias coletado de uma vaca Simenal pela técnica de transferência de embriões clássica.
            O objetivo primeiro do desenvolvimento da tecnologia da clonagem não parece ser o de clonar apenas.
            O desenvolvimento da tecnologia da clonagem oferece algumas perspectivas bastantes interessantes: uma pessoa poderia utilizar um clone seu para reposição de "peças defeituosas?" É claro que esse procedimento envolveria uma série de aspectos éticos, visto que o clone seria um ser humano com a sua individualidade, sua vontade e seus direitos assegurados e não poderia ser coagido a doar um órgão, para ele vital, nem mesmo ser "criado" apenas para isto; por outro lado, seria necessário esperar alguns anos até que os órgãos do clone estivessem suficientemente maduros para se efetuar o transplante, o que, sem dúvida, envolve dificulades técnicas. Além disso, ainda não teríamos certeza de que  os problemas de rejeição seriam inteiramente eliminados. Por outro lado, na área de transplantes está ocorrendo um rápido progresso com o esclarecimento dos mecanismos de rejeição de tecidos e na busca de soluções. Assim, antes que as técnicas de clonagem tornem disponível o coração de um clone para transplante, é mais provável que pessoas necessitadas recebam, sem problemas de rejeição, o coração de um porco. Então os caminhos apontam, hoje, para a clonagem de órgãos isolados.
             A técnica consiste em fabricar embriões geneticamente idênticos à pessoa em tratamento e retirar do embrião as células-tronco, como são chamadas, após sem cultivadas. Estas células poderão ser induzidas a formar células cardíacas, pancreáticas, cerebrais, etc. O nascimento de Dolly mostrou que é possível reprogramar a célula de um adulto (ou, no mínimo, seu genoma) deforma que ele comece a se desenvolver novamente. Isso significa que um dia poderá ser possível reprogramar células da pele ou do sangue para que elas cresçam em tecidos e órgãos " sobressalentes" em vez de organismos inteiros. Ou, pelo caminho inverso, a partir das células-tronco, desenvolver apenas o tecido lesado do órgão doente.
             E quanto a criar " supercérebros" capazes de solucionar os problemas mais graves da humanidade e que até agora não encontraram uma solução "humana"? Possivelmente será possível sim, embora não saiba ainda o suficiente sobre genética humana para "melhorar" as pessoas. O aprimoramento genético de seres vivos é algo que se faz há muito tempo, bem antes da descoberta das técnicas de clonagem: um cavalo puro sangue, por exemplo, é essencialmente resultante de um processo de melhoramento genético. Até agora, devido a essas e outras preocupações éticas, os geneticistas estão concentrados em encontrar as causas das doenças genéticas e sua cura.
             Além disto, todas as tentativas de eugenia até agora redundaram em retumbantes fracassos, sem falar, evidentemente, no aspectos verdadeiramente criminoso envolvido em programas de esterilização em massa, abortos impostos e outros. Deixar aos pais a decisão de qual o embrião a ser implantado ou a ser sacrificado nos parece ser absolutamente desprovido de significado.
             Se os pais que desejam ter filhos geneticamente mais saudáveis começarem a fazer um rastreamento de eventuais defeitos genéticos para selecionar sua prole,escolhendo as características que consideram melhores, estaremos impondo a eles uma carga de responsabilidade que nem eles, nem os cientistas, nem a própria sociedade devem ter, diz o Nida-Ruemelin, professor de filosofia na Universidade de Gottingen, que só admite a pesquisa como clones desde que seja desenvolvida estreitamente com fins terapêuticos.
              "Qualquer tentativa de clonagem reprodutiva representa uma ameaça aos principais valores e interesses humanos", declara.
              Contudo, o médico italiano Severino Antinori defende a clonagem humana como solução para casais incapazes de ter filhos e que não querem recorrer a um doador. Ele e o especialista americano em fertilidade, Panos Zavos, estão no Centro do acalorado debate sobre clonagem humana. Eles defendem a técnica como uma forma moralmente aceitável de ajudar casais com problemas de infertilidade a ter filhos. Os médicos afirmam que já têm mais de 1500 casais interessados em se submetar ao tratamento. Além disso, a imprensa noticiou, no mês de Abril de 2202, que o primeiro clone humano já estaria sendo gerado. Segundo entrevista concedida por Antonori, há três mulheres receptoras de embriões clonados - até agora não identificadas. O plano provocou discussões morais sobre o procedimento e especialistas duvidam que os dois vão conseguir realizar a clonagem. Suspeita-se que outros cientistas estariam tentando clonar humanos, mas Zavos e Antinori são os "advogados públicos" da casa.
              No Brasil, a clonagem humana para fins reprodutivos, gerando embriões, é proibida e encarada como crime sujeito a multas e penas. Já a clonagem terapêutica, não reprodutiva, é aceita como procedimento de suporte a terapias médicas, desde que sejam respeitados princípios éticos e que haja supervisão dos experimentos pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

O Projeto Genoma Humano

            O Projeto Genoma Humano é uma empreendimento internacional, iniciado formalmente em 1990 e projetado para durar 15 anos, com os seguintes objetivos:                                       
  •    Identificar e fazer o mapeamento dos cerca de 80 mil genes que se calculava existir no DNA das células do corpo humano;
  •    Determinar as sequências dos 3 bilhões de bases químicas que compõem o DNA humano; 
  •    Armazenar essa informação em bancos de dados, desenvolver ferramentas eficientes para analisar esses dados e torná-los acessíveis para novas pesquisas biológicas.
            Como parte deste empreendimento paralelamente, então sendo desenvolvidos estudos com outros organismos selecionados, como por exemplo, o rato, o Saccharomyces cerevisae, a Drosophila melanogaste, entre outros, principalmente microorganismos, visando a desenvolver tecnologia e também como auxílio ao trabalho de interpretar a complexa função genética humano. Como existe uma ordem subjacente a toda a diversidade da vida e como todos os organismos se relacionam por meio de semelhanças em suas sequência de DNA, o conhecimento adquirido a partir de genomas não-humanos frequentemente leva a novas descobertas na biologia humana.
         Um mapa genômico descreve a ordem dos genes ou de outros marcadores e o espaçamento entre eles, em cada cromossoma. Um nível maior de resolução é obtido associando-se os genes a cromossomas específicos.
            O Projeto Genoma Humano tem como objetivo principal construir uma série de diagramas descritivos de cada cromossoma humano, com resoluções cada vez mais apuradas. Para isso, é necessário dividir os cromossomas em fragmentos menores, que possam ser propagados e caracterizados, e, depois, ordenar estes fragmentos de forma a corresponderem  a suas respectivas posições nos cromossomas (mapeamento).
            Depois de completo o mapeamento, o passo seguinte é determinar a sequência das bases de cada um dos fragmentos de DNA já ordenados. O objetivo é descobrir todos os genes na sequência do DNA e desenvolver meios de usar esta informação para estudo da biologia e da medicina.
             Basicamente, 18 países iniciam programas de pesquisas sobre o genoma humano.Os maiores programas desenvolvem-se na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia, Dinamarca, Estados Unidos, França, Holanda, Israel, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Suécia e União Europeia.
         Além destes, muitas empresas privadas grandes e pequenas também conduzem pesquisas sobre o genoma humano.
             Os trabalhos conduzidos pelos órgãos do governo têm obtido dados de alta qualidade e precisão, registrando os detalhes das células humanas - inclusive as porções do DNA que não contêm gene algum e que constituem 97% do seu total. A iniciativa privada, porém, juntou-se ao projeto em vista do potencial de lucro que as pesquisas podem trazer, especialmente para as indústrias farmacêuticas. A rapidez na obtenção de resultados, que podem ser transformados em patentes, tornou-se crucial para elas. Então, optaram por um método mais objetivo: dirigir a pesquisa para os genes específicos, buscando, por meio da comparação do DNA de diferentes indivíduos, aqueles genes " defeituosos", que causam as doenças. Supõe-se que as 20 doenças mais comuns, que matam cerca de 80% da população, estejam associadas com, aproximadamente, 200 genes, entre as dezenas de milhares de genes que compõem o corpo humano. Concentra-se apenas nestes, deixando de lado os demais, é uma abordagem mais rápida, evidentemente, embora menos precisa.
            Recentemente, pesquisadores brasileiros identificaram 6 genes ligados ao câncer de próstata, a doença que mais mata homens acima de 40 anos. O mesmo aconteceu com a descoberta de genes responsáveis pelo câncer de colo de útero e de mama.
          Pode-se antecipar alguns dos benefícios que o Projeto Genoma poderá trazer para a humanidade, sem esquecer que alguns poderão nos surpreender. As informações detalhadas sobre DNA e o mapeamento genético dos organismos devem revolucionar as explorações biológicas que serão feitas em seguida.
            Na Medicina, por exemplo, o conhecimento sobre como os genes contribuem para o desenvolvimento de doenças que envolvem um fator genético - como o câncer, por exemplo - levará a uma mudança da prática médica. Espera-se uma ênfase maior na prevenção da doença, em vez do tratamento do doente.
  • Novas tecnologias clínicas deverão surgir, baseadas em diagnósticos de DNA; 
  • Novas terapias baseadas em novas classes de remédios; 
  • Novas técnicas imunoterápicas;
  • Prevenção em maior grau de doenças pelo conhecimento das condições ambientais que podem desencadeá-las;
  • Possível substituição de genes defeituosos por meio da terapia genética; 
  • Produção de drogas medicinais por organismos geneticamente alterados. 
           O conhecimento da genética humana auxiliará muito o conhecimento da biologia de outros animais, uma vez que esta não é muito diferente da biologia humana, permitindo também, seu aperfeiçoamento e tornando os animais domésticos, por exemplo, mais resistentes a doenças ou aumentando sua produção, introduzindo propriedades novas em seus produtos, etc. As tecnologias, os recursos biológicos e os bancos gerados pela pesquisa sobre o genoma terão grande impacto nas indústrias relacionadas a biotecnologia, como a agricultura, a produção de energia, o controle do lixo e a despoluição ambiental.
              Restará sempre saber se os conhecimentos científicos serão patenteados por grandes corporações ou se continuarão sendo patrimônio da humanidade e utilizados, principalmente, em benefício dos povos, que estão sempre excluídos dos benefícios da ciência e da tecnologia e que são obrigados sempre a pagar muito caro por eles.

               

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Organismos Transgênicos

Para quê? Para quem?

              Denomina-se organismo transgênico, ou organismo, geneticamente modificado (OMG), todo organismo, animal, planta, bactéria - que teve o seu patrimônio genético modificado com a introdução de um gene estranho ( deoutra espécie que não a sua). 
              Mudanças no código genético podem ser feitas usando-se técnicas da transformação genética, em que um ou mais genes de interesse são isolados bioquimicamente e inseridos num outro organismo. O organismo receptor do gene estranho, que pode ser de qualquer oetra espécie,multiplicará aqueles genes estranhos, os quais irão produzir determinada proteína que não era produzida naturalmente.
             Esta biotecnologia que está sendo aplicada em maisor escala na agricultura, com a introdução de diversos vegetais transgênicos fr interesse econômico, como o milho, a soja e a batata, vem causando diversas polêmicas por todo o mundo. Quais seriam as consequencias de se alterar um organismo geneticamente para a própria espécie, para a biodiversidade e para o ser humano? Quais as vantagnes em termos de aumento de produção e melhora de qualidade nutritiva no caso das plantas transgênicas? Os interesses econômicos por trás de toda esta manipulação genética beneficiam o consumidor, o produtor ou apenas a empresa que produz os transgênicos?

             Animais transgênicos
             O primeiro caso bem sucedido de animal transgênico foi relatado em 1982, quando o DNA de um rato foi transferido para um camundongo, o qual teve um aumento considerável do seu tamanho corporal. Hojo existem linhagens de animais transgênicos que desenvolvme doenças humanas com tumores, diabétes, disturbios neurológicos etc. Estas linhagens estão sendo produzidas para serem utilizadas em pesquizas laboratoriais que visam a encontrar um solução para tais doenças.
            Também estão sendo pesquisados animais modificados, como porcos, para se uase determinados tecidos em transplantes; também coelhos, ovelhas e vacas cujo leite passaria a produzir proteínas de interesse para tratamentos de determinadas doenças.
            Muitas bactéria são utilizadas hoje, como verdadeiras fábricas de substâncias para o homem. Certas bactérias receberam, por exemplo, gens humanos que codificam a síntese sa insulina, ou do hormônio de crescimento, e passaram a produzir estas substâncias naturalmente. Da mesma maneira, genes para resistência a insetos foram inoculados em bactérias e estas em embriões de plantas nas sementes. Estas plantas passaram a produzir naturamlmente um substância letal para os insetos que se alimentem, por exemplo, de suas folhas, pólen ou da seiva etc. Todas as técnicas de produção de organismos transgênicos são comuns à Engenharia genética, o ramo mais novo da genética.
          
            Alimentos Transgênicos
            Os alimentos transgênicos, na sua maioria, originam-se de plantas que sofreram manipulação genética com a introdução de um gene alheio ao seu genoma. Existe, hoje, um grande debate em relação ao plantio, à comercialização e ao consumo de alimentos transgênicos.
            Os defensores desta tecnologia dizem que os alimentos transgênicos solucionarão o problema da fome mundial, aumentando a produção de grãos, resolvendo problemas como pragas, secas e o problema da toxicidade de certas substâncias causadoras de alergias.
             Os detratores, por outro lado, aletam para o fata de não existirem daods suficientes relativos ao impacto ambiental e à segurança alimentar. Acusam estes alimentos de serem nocivos para seres humanos animais, de alterar o meio ambiente, de afetar equilíbrio entre as espécies, de provacar novas reações alérgicas e de contribuir para a morte dos antibióticos.
             Por todo o mundo as polêmicas em torno dos transgênicos vêm crescendo com o aval de muitos governos, tanto de países desenvolvidos como subdesenvolvidos, uma vez que a indústria de alimentos no mundo inteiro é o setor que movimenta as somas mais fabulosas. Do outro lado está a sociedade civil ou, pelo menos, alguns setores de vários países que, por meio de institutos de defesa do consumidor, grupos ecológicos, conselhos de medicina, e outras instituições, até mesmo da igreja , vêem nestes produtos vários tipos de ameaça, opondo-se obstinadamente à sua entrsda - ora solicitanto que sejam feitas muitas pesquisas relacionadas com o impacto sobre a saúde dos consumidores e o meio ambiente, ora exigindo a regulamentação e a fiscalização dos chamados Alimentos Frankenstein.
             A quetão dos transgênicos, no Brasil, também está causando polêmicas. Frequentemente vemos notícias na imprensa flada e escrita sobre a liberação das vendas de alimentos transgênicos, sobre setores da sociedade se posicionando contra os transgênicos, sobre decisões judiciais que são atropeladas pelo próprio governo, sobre setores acadêmicos ora contra, ora a favor dos transgênicos, sobre movimentos ecológicos totalmente contra, sobre empresas multinacionais, como a Monsanto, tentando justificar de qualquer maneira a qualidade de seus produtos transgênicos. 
            Não se pode negar o interesse puramente fianceiro das empresas que produzem os transgênicos. Argumentar que esta tecnologia vai melhorar as características qualitativas e quantitativas dos alimentos e, portanto, vai ajudar a enfrentar o problema da má nutrição e da subnutrição é pura demagogia, dizem as entidades que são contra. A população que passa fome encontra-se nesta situação porque não tem acesso aos alimentos, quee sejam transgênicos ou não, necessários para resolver o problema da desnutrição. Os transgênicos não vão resolver o problema da fome, assim como nenhuma tecnologia conseguiu até agora resolver, pois este é um problema de cunho sócio-econômico, ligado, principalmente, à pose da terra e dos bens de produção. Não podemos, entretanto, negar que há benefícios na aplicação desta tecnologia, como já ficou provado com o desenvolvimento da insulinatransgênica, por exemplo.
           Os progressos advindos da ciência sempre geram e sempre gerarão polêmicas de cunho ético e legal. A questão dos trangênicos só vais amadurecer na medida em que a sociedade, representada por seus diversos setores, tomar conhecimento das consequencias maléficas ou benéficas do uso desta tecnologia e usar estas informações exercendo o direito de escolha e de prmoção do seu bem-estar.

sábado, 11 de setembro de 2010

Tomem cuidado!

Nem tudo feito em laboratório é bom

            Como vimos o Antraz, vírus criado em laboratório, nada mais é com a forma mais sagaz de manipulação do ser humano e dos animais.
           Os cientistas ajudam nossas vidas ou querem nos matar?
           Até quando tudo que for criado em laboratório com um nome diferente, iremos aceitar, e ainda achar bom?
          Questões dificies de serem respondidas, porém com muito estudo vamos responde-las pelo menos ter uma idéia para defender quanto a isso.
          Como haviamos pedido para que lessem as postagens em sequencia, iremos começar a falar um pouco sobre trangênicos, clonagem, células-tronco... Antes de iniciarmos as pesquizas, vamos assistir um vídeo muito iterressante que explica um pouco de cada parte da biotecnologia que vamos falar, e nos afronta com questões de Bioética. Sabemos que essa frase está muito batida, mas enfim, ATÉ QUANDO O HOMEM VAI BRINCAR DE DEUS?
        E além dessa pergunta queriamos muito saber ATÉ QUANDO DEUS VAI DEIXAR?
        Não sabemos, mas se fossemos cientistas, desses de laborátorio, pararíamos de brincar com a vida.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

As modernas armas de guerra

Antraz- O ciclo da Morte
Adaptado da fonte: Jornal zera Hora de 5/11/2001 - Porto Alegre

          Antraz é uma infecção causada pala bactéria Bacillus anthracis. Antraz normalmente aparece em animais como bovinos, camelos, ovelhas, antílopes e cabras e outros animais herbívoros, mas, também, pode aparecer em pessoas expostas e animais infectados ou aos seus produtos. a grafia correta é antraz, em português, e anthrax, em inglês. 

          Um assassino paciente

         O esporo espera no solo por décadas até ter o sono despertado.
         Um dia, uma vaca arranca uma planta pela raiz. Adormecidos durante anos, minúsculos esporos so antraz são devorados, aspirados para os pulmões ou cobrem a pele do animal como uma flor mortal. tem início uma precisa e terrível execução.
        Os órgãos e tecidos de pessoas e animais, como pulmões, instintos e pele, são incessantemente patrulhados por célula chamadas macrófagas, que engolem copos estranhos ao organismos e alertam o sistema imunológico para a presença de invasores. São essas sentinelas o alvo dos esporos do antraz.
        Eles se deixam ingerir pelas macrófogas. Mas, enquanto são levados ao nódulo linfático mais próximo para uma inspeção, o prisioneiro desperta do longo torpor e gemina em uma bactéria que começa a se dividir e a se duplicar. A bactéria libera venenos que enfaquecem as membranas esternas das células.
        Logo, um punhado das bactérias de antraz se projeta para fora da célula e invade a corrente sanguínea. Na corrente sanguínea, as bactérias são programadas para executar duas tarefas: primerio, matar o animal; e, então, consumilo por inteiro, até que nenhuma bactéria possa mais ser produzida.
        O método da execução é altamente eficiente. a função das macrófogas é inflamar os tecidos. Pouca inflamação ajuda o sistema  imunológico a responder ainfesçãos locais. Mas uma grande inflamação pode causar uma septicemia, na qual os vasos sanguíneos se enfraquecem, a pressão arterial sobe e os órgãos falham.
        A toxina produzida pelo antraz não é particularmente venenosa. Seu trabalho é forçar as macrófogas a uma liberação maciça de hormônios inflamatórios. Dessa forma, ela faz o sistema imunológico se voltar contra o próprio organismo de forma tão violenta que a morte ocorre em pouco tempo.
      Quando o animal ou a pessoa morrem, começa a "festa". as bactérias cresem explosivamente até consumir toda a "comida". Quando acabam, cada mililitro do sangue da vítima pode conter 100 mil micróbios. A carência de novos nutrientes é o sinal para que as bactérias voltem à condição de esporos.
       Os detalhes de como um único e minúsculo esporo do Bacilus anthracis pode derrubar um boi estão sendo estudados por muitos cientistas. Alguns estão interresados em descobrir como as bactéria trabalham, outros tem interesse veterinário ou militar. Muita atenção tem sido dada à própria toxina, por muito tempo alvo de vacinas contra o antraz.
      Para matar sua vítima, a bactéria do antraz primeiro se multiplica furiosamente. 
      Depois que o primeiro punhado de bactérias explode, a toxina se espalha pela corrente sanguínea.
       A toxina é um exemplo engenhoso e complexo de engenharia biológica. Consiste de dois agentes de destruição da célula. A proteína da adaptação, chamada de antígeno protetor - um nome enganador, dado antes que seu real papel fosse compreendido e também por ser a proteína atacada pela vacina contra o     antraz. Outros componentes são chamados fator edema e fator letal.
      Os antígenos protetores são prjetados para se acoplar a um receptor de    proteína capaz de se grudar à superfície dos macrófas. Na superfície da célula, as proteínas protetoras do antígeno procuram umas às outras e se unem em uma espécie de bolota 
com sete hastes e uma canaleta central.     

 
       No alto de cas aproteína há um receptor para o fator edema ou o fator letal. Esses fatores saem da ocorrente sanguínea e se acomodam nas bolotas com sete hastes que encontram. Armadas, as bolotas fazem, então, suas anfitriãs engoli-las. A membrana da célula forma um bolsão no qual a bolota primeiro mergulha - e, a seguir, é engolida. A máquina de ataque está, agora, dentro da célula, envolvida por uma bolha da pr´pria membrana da célula. As proteínas do fator edema ou do fator letal são, então, injetadas na célula. O fator edema é uma enzima que gera um sinal usado pelas células para sua comunicação interna. O fator emite tantos sinais que a célula enlouquece.
      A quantidade excessiva de sinais desativa as células fagocitárias, responsáveis por manter o organismo livre de vírus e bactérias, que, assim, deixam de proteger o organismo.
      Se o fator edema ajuda o antraz a iniciar a infecção, eliminando a promeira linha de defesa do organismo, o fator letal dá o tiro de misericórdia. Também uma enzima, o fator letal força as células macrófagas a produzir dois poderosos agentes usados para causar inflamações: uma que faz um "chamado às armas" para outras células imunológicas, e outra que provoca a febre.
        Embora os dois agentes sejam parte natural do sistema imunológico, seu excesso produz a morte rápida da vítima. Ratos injetados com fato letal morrem em menos de 40minutos com os pulmões cheios de líquido.
        Com a morte, o corpo se torna, sob o ponto da vista bacteriano, um saco cheio e inerte de nutrientes. As bactérias se multiplicam até que não haja mais nada a ser comido. Então, com a escassez repentina, voltam ao estágio de esporo e escorrem com os líquidos derramados pela carcaça em decomposição. Bilhões de esporos retornam ao solo, inde resistirão por um século ou mais, até a terra ser revirada, reiniciando o ciclo assassino.
        Uma das desvantagens do uso do antraz como arma biológica, como os atentados terrorista nos Estados Unidos, é a incapacidade do Bacillus anthracis de se trnsmitir de uma pessoa para a outra. Ironicamente, pode ter sido essa deficiênca que tornou a bactéria tão letal.
       Como não consegue se espalhar de um ser vivo para o outro, o Bacillus precisa voltar ao solo para sobreviver. Talvez, se não fosse tão virulento, o organismo do animal ou da pessoa poderia destruir a bactéria. Por isso, parte do seu ciclo de vida consiste em crescer em grande número no corpo de seu herdeiro e, então, matá-lo.
       O antraz é uma doença relativamente nova. O Bacillus anthracis susrgiu há cerca de 10 mil anos. Animais como vacas, cabras e bisões foram, por muito tempo, o alvo principal do antraz, mos quais provoca uma doença conhecida como carbúnculo. Mas, quando pessoas são contaminadas, o esporo ataca da mesma maneira.








 
   

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dia-a-dia com a Biotecnologia

      
                Nesta primeira postagem iremos começar a falar um pouco sobre Biotecnologia ( que é o foco deste blog).
                       Bom, em termos técnicos biotecnologia é a utilização de organismos vivos ( ou partes deles) para a criação de bens e serviços. Trocando em miúdos, nada mais é que a utilização da biologia, química e física para a melhora, ou a facilitação, de nossas vidas. 
                     A biotecnologia vem crescendo gradativamente a um bom tempo ( aproximadamente 40 anos), e foi utilizada primeiramente pela indústria alimentícia e agroindústria.
                    Hoje, podemos ver a biotecnologia em todos os lugares, vamos ver um exemplo. Você acorda de manhã, etá com muita fome e pensa: 
                   - Vou tomar um Toddynho!! ( Para que você faça o seu Toddynho é necessário que tenha em mãos leite e achocolatado, sabendo que este leite é pasteurizado).
                   Pasteurizado???? Calma, Pasteurização é o processo usado em alimentos para destruir microorganismos patogênicos ali existentes.http://dodd.cmcvellore.ac.in/hom/32%20-%20Pasteur.jpg
                   A pasteurização nada mais foi do que um avanço para biotecnologia ( e um "adianto" para as nossas vidas).
                  Com o avanço da ciência, da biotecnologia, e por que não dizer da mente humana, podemos hoje utlizar a biotecnologia para curar doenças, criar órgãos em laboratórios, remédios...


 Esperamos que vocês tenham gostado, e pedimos para que leiam as postagens em sequência para entenderem melhor.
                                                               Priscilla, John, Pablo e Gabriel